Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem.” Leonardo da Vinci

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Natal e a celebração da vida


Sandro Oliveira de Carvalho



 
O Natal, por celebrar o nascimento de Jesus, o compassivo e amoroso Filho de Deus, deveria ser realizado, pelos cristãos do mundo todo, em plena harmonia e coerência com os ensinos e exemplos daquele que viveu e pregou o amor, a bondade, a paz; daquele que demonstrou o real significado do Natal e, principalmente, o verdadeiro sentido da espiritualidade, que se manifesta em fé, amor, caridade, compaixão.

O Natal deveria nos conduzir ao recolhimento, a reflexão e oração; deveria ser um tempo de amor e solidariedade e que não terminasse nesse dia, mas que pudesse se eternizar em cada momento, em cada espírito, em cada coração - uma data que fizesse brotar em cada um de nós aquele sentimento de genuíno amor e solidariedade universal que contemplasse a todos os seres, sejam humanos ou animais, pois o compassivo Cristo nasceu por toda a vasta e maravilhosa criação e não apenas por nós, seres humanos, muitas vezes tão egoístas e cruéis em relação aos seres mais frágeis, inocentes e indefesos.

Sim, a celebração do Natal seria realmente maravilhosa e altamente edificante se fosse realizada em consonância com aquele iluminado, enobrecedor espírito de amor, compaixão e solidariedade universal, mas, infelizmente, os fatos seguem revelando uma realidade muito diferente e também muito triste haja vista que, ano após ano, o Natal continua sendo realizado de maneira muito diferente de tudo aquilo que Jesus ensinou. Observe todo esse consumismo em um mundo onde há tanta carência; toda essa bebedeira e glutonaria, em um mundo onde há tantos que perecem de sede e fome; toda essa matança de animais e comilança de carne, em um mundo tão carente de vivenciar o amor, a compaixão e o respeito pelas criaturas de Deus e a natureza como um todo. Sim, observe tudo isso e perceba como é simplesmente impossível que toda essa infeliz e perversa disposição de coisas possa homenagear a Cristo, promover seus ensinos e exemplos de vida e contribuir para um mundo mais amoroso, pacífico, feliz! O Natal deveria ser, de fato, a celebração da vida, mas, é doloroso dizê-lo, em relação aos animais o Natal se tornou um horrível e cruel sinônimo de abuso, sofrimento e morte. Observe, ainda, neste sentido, quanta dor, quanto sangue derramado, quantas vidas destruídas; quantos seres barbaramente maltratados, mortos, devorados e – terrível e pavorosa iniquidade! - tudo isso feito em nome de um ser tão puro, santo, elevado e amoroso, um ser que viveu e pregou o amor, a misericórdia e a compaixão em toda a sua plenitude e por todas as criaturas.

Mas, apesar da realidade que destoa tão profunda e lamentavelmente do verdadeiro espírito natalino, cristão, ainda é tempo de promover uma mudança, uma reforma, uma autêntica conversão. Ainda é tempo de vivermos o Natal em sua verdadeira natureza e essência: o amor, a solidariedade, a compaixão. Ainda é tempo de fazermos deste Natal o marco inicial de um novo e auspicioso tempo: um tempo de renovação de sentimentos e afetos, um tempo em que toda vida será valorizada e respeitada, amada e protegida, seja a vida de humanos, seja a vida de animais, pois, para Deus, toda vida é importante, toda vida é sagrada.

Concluindo, querido (a) leitor (a), compartilho com você um vídeo muito lindo, sensível, comovente até, um vídeo que exibe imagens de animais sendo tratados com amor e carinho por pessoas compassivas e amorosas, pessoas que compreenderam o imenso valor e significado de uma vida. Durante a exibição ouve-se a voz de um jovem ativista pelos direitos animais cantando uma música muito linda e que fala dos sentimentos dos animais ao serem resgatados e acariciados por mãos compassivas, mãos que trouxeram alívio e paz; mãos que, como diz a inspirada canção, foram um verdadeiro céu na vida desses seres tão inocentes e indefesos, desses seres que também são nossos irmãos.

Deigualaigualmusic. http://www.youtube.com/watch?v=jNYa3_AX2rY, acesso em 19/12/2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Por um Mundo Vegetariano



Sandro Oliveira de Carvalho

No início da década de 80, mais precisamente em 1981, Jonathan Kay dirigiu o excelente documentário “The Vegetarian Whord” (O Mundo Vegetariano), narrado por Willian Shatner, o Capitão Kirk, de “Jornada nas Estrelas”, e que aborda importantes questões relacionadas ao vegetarianismo, seu passado, presente e perspectivas futuras.

Willian Shatner começa sua narrativa informando a existência, desde o início da história da humanidade e até a época atual, de sociedades inteiras que aderiram ao vegetarianismo.

Durante a narrativa ele apresenta alguns vegetarianos históricos, tais como Liev Tolstói, Bernard Shaw, Ghandi, além de fazer referências a Sócrates, Pitágoras, Leonardo da Vinci, etc.

O documentário apresenta, ainda, diversos depoimentos favoráveis ao vegetarianismo e concedidos por cientistas, escritores, atletas, bem como por outras pessoas que se sentem muito bem com a saborosa e nutritiva alimentação vegetariana. Aborda, também, a visão de antigas religiões a respeito do vegetarianismo e sua relação com o sagrado.

Abordando algumas das inúmeras razões pelas quais as pessoas se tornam vegetarianas, razões que incluem a preocupação com a saúde, com os animais e com o meio ambiente, o documentário apresenta, com abalizados argumentos e dados científicos, alguns dos inúmeros benefícios do vegetarianismo para a saúde, ao mesmo tempo em que alerta para as graves doenças que o consumo de carne produz, além dos graves problemas que causa aos animais e ao planeta.

Durante a exibição do vídeo, há cenas que tocam o coração, que despertam a sensibilidade, tais como aquelas que exibem imagens do sofrimento dos animais vitimados pela indústria da carne; animais que são mantidos vivos em condições altamente cruéis e degradantes e outros cujas vidas terminam nos sangrentos matadouros de animais, esses antros infernais que persistem em existir apesar de toda a selvageria e brutalidade que representam para as indefesas criaturas de Deus. A visão dantesca, inegavelmente horrenda, perversa e brutal, de animais aprisionados, mortos e esquartejados para o consumo de seus corpos, deveria bastar para convencer a humanidade toda a abandonar tão asqueroso, cruel e degradante hábito alimentar.

Não obstante as cenas cruéis, cuja exibição é necessária para que todos saibam a verdade, apenas a verdade, a respeito da origem de cada pedaço de carne servido como alimento, e o que essa terrível verdade representa para bilhões de animais mortos todos os anos pela indústria da carne, o documentário também exibe cenas de singular beleza, como aquelas em que uma garotinha aparece declarando, com a singeleza própria da infância, as razões que a levaram a se tornar vegetariana, dizendo que o fez em razão de seu amor pelos animais e também por não gostar de “...vê-los sofrendo, ou machucados, ou algo parecido.” Conforme depoimento de sua própria mãe, a garotinha já havia anteriormente surpreendido seus familiares quando, aos cinco aninhos de idade, por ocasião de um jantar em que eram servidos pedaços de um carneiro, a pequena apontou para o prato onde estava a carne e perguntou: “Eu não entendo, porque vocês estão comendo isso? Se vocês dizem que gostam de animais, como podem estar comendo eles?” A comovente pergunta da criança nos remete àquela genial frase proferida por George Bernard Shaw: “Os animais são meus amigos e eu não como meus amigos.”

É maravilhoso constatar que aquela garotinha compreendeu, ainda em tenra infância, a libertadora e iluminada verdade que Milan Kundera expressou, com grande sabedoria e compaixão, ao declarar que "A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, num nível tão profundo que escapa ao nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. é aí que se produz o maior desvio do homem, derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."

Em seus quase vinte e nove minutos (a respeito dos quais fiz aqui apenas alguns breves comentários), o documentário, que já se tornou um verdadeiro clássico entre os vegetarianos, tem certamente a grande virtude de apresentar o vegetarianismo de uma forma global, abrangente (inclusive do ponto de vista histórico, geográfico e cultural), esclarecendo questões essenciais à compreensão do tema, além de demonstrar que todos podem se tornar vegetarianos e que podemos, sim, continuar acreditando e lutando por um mundo vegetariano.


 http://www.youtube.com/watch?v=kmVptxitppw&feature=player_embeddedre, acesso em 10/08/2012.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ursos da Ásia clamam por libertação

                                                                               Sandro Oliveira de Carvalho

                                                                                       (WSPA)
Os animais foram criados para a vida em liberdade

O site "entretenimento.r7.com" divulgou recente notícia segundo a qual “Ativistas britânicos se uniram com praticantes da medicina tradicional chinesa nesta segunda-feira (9), para exigir o fim da extração da bílis (líquido produzido pelo fígado) em ursos agrícolas, que eles consideram cruel e perigosa, segundo o jornal The Guardian.” (1)

A mesma fonte noticiou, ainda, que “A técnica de retirada da bílis é aprovada pelo governo chinês, mas segundo os ativistas ela atinge o bem-estar dos animais e o produto pode ser prejudicial para a saúde humana. Eles afirmaram que existem alternativas mais seguras e mais humanas”, e que já contariam com o respaldo de estudos científicos realizados há mais de 30 anos.

Neste sentido, informa a fonte em questão, “O professor de medicina da Universidade Capital e ex-membro da avaliação do Ministério da Saúde, Gao Yimin, destacou ao The Guardian que os materiais sintéticos foram tão eficazes como a bílis e muito mais seguros”, pois, “Para extrair o fel, introduzem bactérias infecciosas potenciais nos ursos. Esta técnica na verdade, reduz a eficácia do fel e é prejudicial para a saúde humana - observou o especialista em um evento para campanha da cura sem danos na indústria de bílis, em Pequim.”

Em relação aos sofrimentos causados aos ursos em decorrência da extração da bílis dos pobres animais, investigações realizadas nos anos de 1999 e 2000 pela WSPA - World Society for the Protection of Animals (Sociedade Mundial de Proteção Animal), revelaram uma realidade absolutamente brutal e aterrorizante para os ursos.

Manifestando-se em relação ao tema, o periódico Veja on-line, edição 1778, através de texto redigido por Daniel Hessel Teich, relatou, entre outras informações perturbadoras, que “As fazendas de criação de ursos da China são cenário de chocante crueldade. Os animais são mantidos em cativeiro para a extração da bile, líquido produzido pelo fígado. (…) As terríveis condições em que os ursos são mantidos nos criatórios foram um dos temas da Convenção Internacional sobre Comércio de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem (Cites), realizada nas duas últimas semanas em Santiago, no Chile. A Sociedade Mundial de Proteção aos Animais, com sede em Londres, apresentou um relatório com imagens nunca antes vistas da situação em que vivem os ursos. Criados em cativeiro, passam praticamente toda a vida apertados em pequenas gaiolas. Ainda jovens, com cerca de 3 anos, são submetidos a uma cirurgia para que um cateter seja colocado em sua vesícula biliar, órgão que armazena a bile produzida pelo fígado. Uma ponta do tubo fica para fora, na altura da cintura do animal. Por ali, duas vezes por dia, são extraídos entre 10 e 20 mililitros de bile. É a chamada "ordenha". Provoca tanta dor que os ursos urram e mordem as patas durante o processo.” (2)

                                      (WSPA)
 
Preso em gaiola absurdamente estreita, o animal padece inenarráveis sofrimentos

Descrevendo o terrível e cruel processo de extração da bílis, conforme observado pelos investigadores da WSPA - World Society for the Protection of Animals, o site www.vidavegetariana.com, relatou que os Filhotes de urso que nascem nas fazendas são retirados de suas mães aos 3 meses de idade. Em algumas fazendas, eles são colocados de imediato para treinamento de performances em circos. Essas performances, as quais incluem boxing, andar de bicicleta e se equilibrar em corda bamba, têm sido oferecidas como nova atração para atrair turistas asiáticos, com a finalidade de conseguirem um dinheiro extra. Depois de mais ou menos um ano, essas performances acabam. Ao completarem 3 anos eles vão para uma gaiola de 1.6m x 1.6m x 2.6m, até o crescimento completo (...). Durante esse período, 2 ursos podem ficar juntos. Assim que os ursos atingem a idade adulta, a extração de bílis começa. O urso é transferido para uma gaiola muito menor, que não facilita nenhum movimento, para que se possa extrair a bílis mais facilmente, duas vezes ao dia. Na maioria das fazendas visitadas pelos investigadores da WSPA, o procedimento cirúrgico para extração da bílis era feito pelos próprios donos das fazendas, sem treinamento veterinário. Quando ficam doentes, algumas vezes drogas são administradas, mas quando não funcionam, deixam o animal morrem à sua própria sorte. Entre a idade de 5 e 10 anos, os ursos podem parar de produzir bílis. São, então, colocados em outra gaiola onde esperam a morte por doença ou fome, ou são mortos para que vendam suas vesículas ou patas. Patas de ursos são consumidas como um prato fino, no Sudoeste da Ásia e a venda das mesmas representa mais um dinheiro extra para as fazendas. A mortalidade dos filhotes nascidos nas fazendas também é alta, porque as novas mães comem seus filhotes. Quando os ursos estão em seu habitat esse comportamento é raro e isso sugere que a mãe está sob severo stress.” Sim, querido leitor, sob severo stress e imenso sofrimento!
 
                                                                     (WSPA)
A pobre criatura com o abdômen aberto. Como é possível tamanha crueldade?

O vidavegetarina.com informou, ainda, que “O método de extração de bílis difere de fazenda pra fazenda, mas em todas elas, os ursos têm uma abertura no abdômen e na vesícula, feita cirurgicamente. Um tubo é então insertado pra conduzir a bílis ou uma vara de aço é forçada pra dentro da vesícula, para que a bílis escorra na direção certa. A bílis é secretada pelo fígado através do duto hepático e armazenada na vesícula. No processo de alimentação, a bílis passa pelo duto comum de bílis em direção ao duodeno, que ajuda a fazer a digestão. Entre 10 e 20 mg de bílis são drenadas de cada urso, 2 vezes ao dia, enquanto estão se alimentando, o que impede que a digestão do urso ocorra adequadamente. Durante a "ordenha" os investigadores da WSPA testemunharam sinais de stress severo em cada urso. Gemer e bater a cabeça contra a grade era comum, enquanto outros ursos tentavam morder as próprias patas. (...) O tempo de vida de um urso que sobrevive a essas cirurgias intrusivas, também é encurtado dramaticamente.” (3)

                                                                                   (WSPA)
                                As terríveis condições de vida causam-lhes grande agonia, sofrimento e estresse
 
Infelizmente, apesar dos contínuos e laboriosos esforços realizados por ativistas no mundo inteiro, inclusive na China, em favor da libertação desses animais absurdamente explorados e maltratados, e mesmo em face de toda a brutalidade e selvageria que envolve o pavoroso e iníquo processo, ainda assim essa vil, hedionda, cruel, perversa, desprezível prática segue seu nefasto e indigno caminho de violência e dor ao prender, torturar e destruir inocentes e indefesas vítimas.

Todavia, apesar da lamentável demora do governo chinês (bem como de outros países envolvidos com a extração da bílis de ursos), em decidir-se pelo que é correto, justo, digno, compassivo em relação aos ursos aprisionados e maltratados, estamos convictos de que os esforços globais em favor desses animais não serão em vão, não serão debalde, mas terminarão coroados de êxito, pois esses esforços, dos quais também tomam parte, como já dissemos, dedicados ativistas chineses, estão fundamentados no amor, na caridade e na compaixão, as forças mais poderosas do universo e contra as quais não há lei.

Uma notícia que nos incentiva a continuar lutando e acreditando no fim do massacre dos ursos da Ásia, nos chega da Coreia do Sul, onde, segundo notícia publicada recentemente no site vidavegetariana.com, o governo do referido país poderá decretar o fim do confinamento dos ursos em seu território, pois “O Comitê de Orçamento Nacional da Coreia do Sul aprovou a reserva de uma verba de $ 175 mil para campanhas, investigações e o possível fim das fazendas que confinam ursos. A atitude do governo coreano mostra que há um certo empenho para acabar com este tipo de crueldade.” (4)

                                                                                       (WSPA) 
A WSPA resgata ursos e os mantém em santuários naturais onde existe amor e proteção


Assine esta petição em favor dos ursos (atualizado em 28/10/2014):

https://secure.avaaz.org/es/petition/Terminar_con_el_maltrato_animal_en_CHINA/sign/?aKDlseb

Visite esta página no Facebook:

https://www.facebook.com/AjudemAosAnimais

Saiba mais:

http://www.apasfa.org/peti/index.shtml


http://www.all-creatures.org/anex/bear.html

http://www.apasfa.org/peti/ursos/ursos.shtml

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=ativistas-protestam-contra-extracao-de-bilis-de-ursos-04024C9B3370D4A92326

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/02/ursos-aprisionados-na-china-tem-bile-retirada-para-fabricacao-de-remedios.html

http://www.wspabrasil.org/trabalhoWSPA/ursos/fazendadeursos/Por-dentro-das-fazendas-de-ursos.aspx

http://www.anda.jor.br/28/02/2012/associacao-luta-contra-fabricas-de-extracao-de-bile-na-china


Referências

(1) http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/ativistas-querem-fim-da-pecuaria-de-bilis-em-ursos-
    na-china-20120111.html?question=0, acessado em 29/02/2012
(2) http://veja.abril.com.br/201102/p_068.html, acessado em 29/02/2012
(3) http://www.vidavegetariana.com/especiais/urso.htm, acessado em 29/02/2012
(4) http://www.vidavegetariana.com/site/noticias.php?page=noticias/653

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Um jovem ativista e suas impactantes palestras em defesa dos animais



Sandro Oliveira de Carvalho


Na presente oportunidade resolvemos compartilhar neste blog alguns vídeos estrelados pelo jovem ativista americano Gary Yourofsky, um intransigente e ardoroso defensor dos direitos dos animais e que tem falado, com enorme entusiasmo e conhecimento de causa, para milhares de estudantes, desde o ensino médio até o superior.


O ativista Gary Yourofsky tem sido um incansável e destemido soldado na heroica e nobre luta pela libertação dos animais e, por conta de sua lealdade, dedicação e entrega total à causa que elegeu como uma das principais de sua vida, o jovem ativista tem sofrido inúmeras perseguições e que são movidas principalmente por aqueles que não querem que os animais sejam livres e vivam em paz, mas que desejam, como os vampiros dos contos de terror, continuar caçando, aprisionando, explorando, maltratando e sugando a vida de bilhões de seres vivos; seres vivos cujas mortes atrozes redundam sempre em lucros indignos, antiéticos e iníquos; lucros que servirão para enriquecer homens de cujos corações insensíveis já partiram todo sentimento de amor e compaixão pelas criaturas de Deus, por eles maltratadas e detruídas.


É verdade, como afirmam alguns críticos contrários à divulgação das barbáries cometidas contra os animais, que os vídeos de Gary Yourofsky incluem imagens e sons fortes e chocantes. Entretanto, por mais que algumas imagens e sons possam chocar nossa sensibilidade, é absolutamente indiscutível a importância de sua exibição, haja vista que a humanidade tem o direito (e o dever!) de saber o que está acontecendo com os animais, de saber da existência desse verdadeiro holocausto em escala gigantesca, global, pois, do contrário, como poderemos mudar essa realidade dantesca e monstruosamente aviltante e cruel?


O primeiro vídeo, mais curto, apresenta uma entrevista com Gary e através da qual ele revela as razões que o levaram a tornar-se um ativista na causa pela libertação dos animais. O segundo, bem mais longo, apresenta uma impactante palestra que ele proferiu em 2010, nos EUA, mais precisamente na Universidade Georgia Tech. O terceiro, exibe a sessão de perguntas e respostas e que transcorreu após o término da palestra exibida no segundo vídeo. O quarto vídeo trata-se, na realidade, do vídeo original, com tradução para diversas línguas.


Felizmente, com a divulgação das palestras de Gary Yourofsky, assim como de milhares de outros vídeos contendo filmes, documentários,  animações, palestras e entrevistas que abordam o mesmo tema, ou seja, os direitos dos animais, muitos estão sendo informados das horríveis condições a que estão expostos os animais, bem como do que essa barbárie toda representa em termos de prejuízos, não apenas para os animais, mas também para os seres humanos e o planeta como um todo.


Neste mesmo blog já compartilhamos, em postagens anteriores e ainda disponíveis, alguns outros extraordinários, impactantes e comoventes vídeos ("Terráqueos", "A carne é fraca", "Não matarás", "Uma verdade mais que inconveniente") e que têm conduzido milhões de pessoas à reflexão e ao sincero desejo (colocado em prática com frequência cada vez maior) de, não somente deixar o uso de carne e aderir ao vegetarianismo, mas também participar da luta pelo reconhecimento dos direitos animais e consequente fim da exploração, tortura e assassínio de bilhões de seres vivos, totalmente indefesos e inocentes. A propósito, nunca é demais lembrar que o ser humano pode viver muito bem sem carne; pode ter mais saúde, mais alegria, maior inteligência e uma consciência mais tranquila por saber que não viola o direito que os animais, assim como os seres humanos, têm à liberdade e à vida.


Em sua palestra proferida na Universidade Georgia Tech (EUA), Gary Yourofsky desenvolve esses e outros temas correlatos de forma muito convincente, pois seus argumentos estão fundamentados em provas que ele apresenta com inteligência, senso de humor e eloquência.


Ao assistirmos a palestra de Gary Yourofsky, há momentos em que rimos com o senso de humor do ativista, surpreendemo-nos com interessantes informações por ele apresentadas, comovemo-nos com o sofrimento das inocentes e indefesas criaturas (ao mesmo tempo em que sentimos profunda indignação com o brutal, insano, covarde e perverso sistema que tortura e assassina bilhões de animais no mundo inteiro) e, o que é muito, muito importante: ao final da exibição da palestra, é impossível não sairmos todos sensibilizados e absolutamente convencidos da necessidade urgente de um novo paradigma alimentar global, bem como do estabelecimento de uma nova relação entre seres humanos e animais; uma relação que nos leve a respeitá-los e amá-los como eles merecem e precisam, pois os animais, além de filhos de Deus, são nossos irmãos e partilham conosco o supremo milagre da vida.


Primeiro vídeo - as razões que levaram Gary Yourofsky a se tornar ativista
TheAnimalHolocaust.http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pP_nAvcQDEc#, acesso: 31/01/2012. 


Segundo vídeo - palestra proferida na Universidade Georgia Tech (2010)
  TheAnimalHolocaust.http://www.youtube.com/watch?v=8bH-doHSY_o&feature=player_embedded, acesso: 31/01/2012.


Terceiro vídeo (continuação do segundo): sessão de perguntas e respostas
TheAnimalHolocaust.http://www.youtube.com/watch?v=eA5XcsHz7CA&feature=watch_response_rev, acesso: 31/01/2012.


Quarto vídeo - original, com tradução para diversas línguas
TheAnimalHolocaust.http://www.youtube.com/watch?v=es6U00LMmC4, acesso: 31/01/2012.