Sandro Oliveira de Carvalho
Ao
final de cada ano é comum as pessoas refletirem sobre suas existências e, revendo conceitos e práticas, passarem a elaborar
planos em relação ao novo ano que se aproxima e durante o qual
esperam alcançar um patamar mais elevado em suas vidas. Intuitivamente elas compreendem que lhes é
concedida, uma vez mais, a áurea e feliz oportunidade para reescrever um novo roteiro para a jornada que deverão percorrer no ano que nasce renovando esperanças e ideais. Essas e outras observações nos levam a refletir sobre o sentido maior da existência, o porquê de estarmos aqui e essa reflexão nos leva a concluir, com muita serenidade, que viemos a este mundo para crescer em conhecimento, sabedoria e amor, devendo ser caridosos e compassivos com nossos semelhantes e também com os animais, nossos irmãos menores. Devemos, ainda, amar e proteger a Mãe Terra, tratando-a com reverência, gratidão e cuidando dela com o
mesmo carinho e atenção que dispensaríamos a um ente querido.
Neste sentido, nunca é demais lembrar que este pequeno e lindo planeta azul e verde (pelo
reflexo do céu em seus mares e oceanos e pelas exuberantes
matas, cerrados e florestas) é o único lar que possuímos e, por isso mesmo, devemos cuidar dele com extremo carinho para que desfrutemos uma vida mais saudável e feliz e o deixemos em
condições ainda melhores para aqueles que continuarão vivendo aqui
após nossa partida. E para bem cumprir a missão de zeladores do planeta devemos nos lembrar que a vida na Terra exige sempre, de cada um de nós, a
revisão de conceitos e práticas visando
sempre a felicidade, o progresso individual e coletivo. Progresso, diga-se de passagem, que deve se manifestar sempre em conformidade com as leis do amor e em estrita harmonia com o exercício de uma espiritualidade sadia,
edificante, libertadora e que não compactue, de modo algum, com ideias e atos
de fanatismo, dominação, intolerância, ódio, violência, preconceito e discriminação de qualquer natureza; que
não seja dogmática e que caminhe observando e incorporando, para o bem de todos, inclusive dos animais, as maravilhosas descobertas e avanços da ciência. Agindo em consonância com
tais princípios haveremos de
alcançar, para nós e para outros seres, uma melhor condição de existência. Além disso, cresceremos em muitos outros sentidos ou aspectos e seremos verdadeiramente iluminados
com uma nova, mais feliz e empolgante experiência de vida. Entretanto, frisemos bem este ponto, pois nunca é demais repeti-lo, não podemos
nos esquecer que a iluminação que acompanha esse novo e radiante
estado de vida requer que manifestemos amor e compaixão pelos seres humanos, pelos animais e pelo
planeta Terra como um todo. Em relação aos animais, por exemplo, tenhamos sempre em mente que eles também sentem sede, fome, dor, necessidade de conforto, de carinho, de amor. Eles manifestam
apego e sentimentos de afeto por seus iguais e também pelos seres
humanos, dos quais necessitam obter afeto e proteção. Aproveitemos, portanto, querido (a) leitor (a), o ano que se inicia e, revendo conceitos e práticas, procuremos crescer mais em sabedoria e compaixão. Respeitemos o fato de que os animais, assim como qualquer um de nós, não desejam sofrer, não desejam morrer; eles querem, além da liberdade, apenas uma coisa: eles querem viver!
Image: johnhain, in Pixabay
Marrock82. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LZs5vIV8f7g, acesso em 31/12/2011.
Amigo, você escreve magistralmente e com o coração. Namastê!
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