Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente como hoje se julga o assassínio de um homem.” Leonardo da Vinci

sábado, 15 de janeiro de 2011

Amemos a todos sem distinção

Sandro Oliveira de Carvalho 

        Todos gostamos de animais de estimação. Gatos e cachorros, por exemplo, são os favoritos no Brasil e em diversos outros países. São tratados como gente grande e tidos  até como membros da família. E não está errado esse amor, esse carinho, pois os animais são nossos irmãos menores e precisam de nosso afeto e proteção. Entretanto, apesar de amar e proteger os animais de certas espécies,  como os cães e os gatos, as pessoas geralmente se esquecem de outros e que pertencem a espécies diferentes, como os cabritos, as ovelhas, os porcos, os frangos, as vacas, os bezerros, os bois, etc. Ora, isso não é justo,  pois os animais são todos criaturas de Deus e irmãos nossos, qualquer que seja a espécie a que pertençam. Todos eles são sensíveis, pois sentem dor, fome e sede e demonstram desejos importantes como o de terem suas necessidades satisfeitas e de não serem maltratados pelo homem.  As pessoas geralmente pensam que apenas alguns animais são dotados de sentimentos, enquanto outros não passariam de comida.  Mas semelhante raciocínio está equivocado e em  total desacordo com a razão e a coerência, pois não são apenas os cães e os gatos que não são comida; nenhum animal é comida.  Se nossa cultura sempre encorajou e ainda encoraja a obtusa e falsa crença de que algumas espécies de animais devem ser  amadas e protegidas enquanto outras serão mortas e comidas, esse é um erro cultural que precisamos vencer, superar em nome do amor e da compaixão universal entre os seres vivos, do mesmo modo como nós, ocidentais, desejamos que certos povos orientais deixem de comer gatos e cachorros. Aliás, essa forma brutal de encarar os animais como seres sem importância, como objetos que podem ser tratados da forma como bem entendermos está, graças a Deus e aos homens e mulheres de boa vontade, sensibilidade e inteligência, sendo vencida dia após dia e não está longe o tempo em que esse comportamento vergonhoso, essa cultura especista que tanto mal tem feito aos animais, será apenas uma vaga e triste lembrança perdida em um passado que não voltará jamais. Que todos possamos compreender, enquanto ainda estamos vivos neste planeta e em condições reais de ajudar em seu progresso, que o amor pelos animais, para ser verdadeiro, não pode distinguir entre uma e outra espécie, de maneira que amemos a uns e deixemos de amar a outros. Um amor assim, que distingue, que segrega, que discrimina, que cumula de afeto e carinho a um e não leva em consideração as necessidades e carências do outro, não é um amor pleno, puro e desinteressado; é um sentimento que precisa evoluir até alcançar a mais bela expressão do amor, ou seja, a expressão daquele único e verdadeiro amor, aquele amor que alcança a todos os seres, sejam homens ou animais, brancos ou negros, belos ou feios, desta ou daquela espécie; um amor semelhante ao que Deus sente por todas as suas criaturas e que deseja que nós sintamos também.


2 comentários:

  1. NAMASTE!
    PARABENS!PELO LINDO BLOG SANDRO,VOCE ESTAVA MESMO PRECISANDO DE UM BLOG PARA PODER TRAZER MAIS LUZ
    PARA AJUDAR NA EXPANCAO A CONSCIENCIA DA HUMANIDADE PARA QUE POSSAM VER ESTES SERES NOSSOS IRMAOS DE REINO TAO CARENTES DE DIREITOS,COMPAIXAO,AMOR E PROTECAO COM OLHOS E CORACAO MAIS JUSTO!
    RG

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  2. Amigo, eu adoro o seu blog e sempre que posso venho aqui aprender com os teus textos sobre o Vegetarianismo: suscintos, informaticos e, o que acho mais importante, escritos com Amor à todas as Espécies! Beijos!

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